domingo, 31 de janeiro de 2016

CIENTISTAS PROVAM QUE MOTOR ESPACIAL QUE UTILIZA ENERGIA DO "NADA" FUNCIONA


EM Drive, o motor espacial que consegue utilizar energia do vácuo quântico

Fábio José Lourenço Bezerra
     Cientistas conseguiram provar que um motor espacial, com capacidade de impulsionar uma nave sem o consumo de nenhum combustível, obtendo energia diretamente do vácuo quântico, realmente funciona. Este motor, poderosíssimo, poderia levar uma nave à estrela Alpha Centauri, a 4,367 anos-luz da Terra, em cerca de 100 anos, muito menos do que os75 mil anos necessários caso a viagem utilizasse as tecnologias atuais.

     Diversos experimentos já mostraram a realidade do vácuo quântico e suas energias, até mesmo a geração de luz a partir desse "nada" virtual atualmente, grande parte da comunidade científica concorda que a matéria é resultado de flutuações do vácuo quântico. Pois essa é exatamente a fonte inesgotável de energia que, segundo várias testemunhas do Disclosure Project, movimenta os OVNIs.
    São características típicas dos OVNIs as altíssimas velocidades que podem atingir quase instantaneamente – já se observou velocidades de mach 15 (15 vezes a velocidade do som). Quando objetos atingem essas velocidades na atmosfera, como é o caso dos meteoros, incendeiam-se devido ao atrito com o ar. Contudo, os OVNIs atingem essas velocidades sem demonstrarem nenhum dano. Ainda conforme o Disclosure Project, são veículos que conseguem manipular a gravidade, criando em torno de si um campo eletromagnético, que também os protege contra o atrito com a atmosfera.
     Abaixo, transcrevemos três artigos: o primeiro, do site Canaltech (link abaixo), é sobre a confirmação, por cientistas, da realidade do funcionamento de um motor espacial que obtêm sua energia do vácuo quântico. Os dois últimos, publicados no site Inovação Tecnológica, tratam, na sequência, do projeto de um cientista Belga para a obtenção de anti-gravidade através de campos eletromagnéticos, e o outro é sobre um projeto da NASA, a ser testado em breve, que cria uma blindagem eletromagnética para proteger veículos espaciais do atrito com a atmosfera.
     Interessante como os cientistas estão chegando cada vez mais perto da tecnologia dos OVNIs. Só nos resta aguardar se essas tecnologias serão realmente desenvolvidas e aplicadas, ou engavetadas, como ocorreu com várias centenas de invenções, que traziam soluções eficentes para substituir o uso de combustíveis fósseis.

Cientistas provam que motor de propulsão eletromagnética da NASA funciona
Por Redação | em 03.08.2015 às 10h23
(Este artigo está disponível no site Canaltech – no endereço eletrônico: http://canaltech.com.br/noticia/ciencia/cientistas-provam-que-motor-de-propulsao-eletromagnetica-da-nasa-funciona-46337/)

O EmDrive, o "motor impossível" da NASA, pode deixar de ser um sonho distante digno de Star Trek e se tornar realidade. Cientistas alemães anunciaram que novos testes apresentaram resultados positivos e a notícia causou alvoroço na comunidade científica. O EmDrive é um motor de propulsão eletromagnética que funciona dentro no vácuo e não utiliza combustíveis, sendo capaz de proporcionar viagens mais rápidas e reduzir o tempo da viagem à Lua para somente 4 horas, ou permitir uma viagem à Marte em cerca de 70 dias. O motor, inventado pelo cientista britânico Roger Shawyer no início dos anos 2000, converte energia elétrica para impulso liberando micro-ondas dentro de uma câmara fechada, e foi declarado "impossível" por desafiar um dos fundamentos básicos da física - a lei da conservação do momento linear. Esse princípio diz que, para que algo seja impulsionado, é necessário haver uma força de propulsão em seu sentido oposto – como funcionam os motores movidos a combustíveis fósseis utilizados atualmente.
Alguns anos após sua criação, um grupo de cientistas chineses decidiu desenvolver o seu próprio modelo de motor de propulsão eletromagnética e o motor funcionou, mas a NASA só se convenceu a fazer novos testes após um inventor norte-americano ter conseguido os mesmos resultados da equipe chinesa. Em maio deste ano, pesquisadores do NASA's Eagleworks Laboratories, liderados por Harold White, confirmaram que o Em Drive poderia funcionar sim, abrindo caminho para que Martin Tajmar, cientista da Dresden University of Technology, na Alemanha, realizasse novos testes e obtivesse sucesso nos primeiros resultados.
O resultado foi apresentado em um fórum realizado na Flórida no último dia 27 de julho, onde Tajmar informou que, apesar de ainda não saber explicar exatamente como, seu sistema produziu uma quantidade de impulso similar à prevista originalmente por Shawyer. Em outras palavras, o motor funciona e pode revolucionar a viagem espacial. Após o anúncio, Shawyer foi aceito pela International Academy of Astronautics (IAA) e teve seu projeto publicado na Acta Astronautica, publicação mensal da academia. A partir de agora, cabe aos cientistas envolvidos no projeto realizarem novos testes em diferentes condições e ambientes para que seja esclarecido como o sistema funciona de fato, abrindo caminho para a possibilidade de viagens espaciais mais rápidas. Por exemplo, uma viagem à estrela Alpha Centauri, localizada a 4,367 anos-luz de distância da Terra, poderia ser feita em cerca de 100 anos, tempo insignificante se comparado ao de 75 mil anos que seria necessário caso a viagem fosse realizada com as tecnologias atuais.
Aos poucos, estamos "audaciosamente indo onde nenhum homem jamais esteve!"


Projetado aparelho para produzir e controlar gravidade

Redação do Site Inovação Tecnológica - 22/01/2016
Controle da gravidade
Carros sem rodas que flutuam no ar e naves espaciais que saem voando sem o fogo e a fumaceira dos foguetes ainda são coisa de ficção científica.
Talvez não por muito tempo.
O professor André Füzfa, da Universidade de Namur, na Bélgica, encontrou um caminho prático para produzir e detectar campos gravitacionais que aponta para a possibilidade de transformar essas ficções em realidade.
Füzfa projetou um dispositivo experimental que permitirá criar campos gravitacionais usando campos magnéticos. Devidamente controlados, esses campos magnéticos terão o mesmo efeito de curvatura do espaço-tempo que as grandes massas dos corpos celestes.
Princípio da equivalência
"Gerar campos gravitacionais artificiais, que podem ser ligados ou desligados à vontade, é uma questão capturada ou deixada a cargo da ficção científica.
"No entanto, o princípio da equivalência, no coração da Relatividade Geral de Einstein, afirma que todos os tipos de energia produzem e são influenciados pela gravitação do mesmo modo.
"A fonte mais comum de gravitação é a massa inercial, que produz campos gravitacionais permanentes. Ao contrário, campos eletromagnéticos podem ser usados para gerar campos gravitacionais artificiais, ou feitos pelo homem, que podem ser ligados ou desligados à vontade, dependendo se os seus progenitores eletromagnéticos estão presentes ou não," explica o físico.
Domínio da força da gravidade
O dispositivo é baseado em eletroímãs supercondutores, como os usados, por exemplo, no acelerador de partículas LHC, no reator de fusão ITER ou nos aparelhos de tomografia.
Embora fabricar um protótipo do aparelho vá exigir grandes recursos e, provavelmente, uma cooperação internacional, se realizado com sucesso ele pode não apenas dar início a uma nova era industrial, mas também alterar nossa compreensão do Universo.
A capacidade para produzir, detectar e, em última análise, controlar campos gravitacionais, permitiria produzir interação gravitacional da mesma forma que já se explora as outras três interações fundamentais - o eletromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca.
Isso permitiria alterar radicalmente a matriz energética, eventualmente dando um adeus à era do petróleo. Carros sem pneus e sem motores a combustão, aviões silenciosos, rápidos e de baixo custo, uma porta definitivamente aberta para o espaço, poderiam representar um novo nível de globalização.
E não apenas para a mobilidade humana e de bens, mas também para as informações: o domínio das ondas gravitacionais, permitiria, por exemplo, fazer telecomunicações com ondas gravitacionais, sem depender de satélites espaciais ou cabos de fibras ópticas.
Da ficção para a teoria
Ainda será necessário esperar uma avaliação da proposta em termos de factibilidade e de custos. Mas agora é uma questão de passar da teoria para a prática, e não mais do salto eventualmente infinito entre ficção e realidade.
Se tudo funcionar como previsto, deverão ser campos gravitacionais extremamente fracos, adequados para pesquisas fundamentais, mas dificilmente aplicáveis na prática. Mas pode ser um começo.
Füzfa acredita que, ao menos em termos de mudar a concepção da Física, eventualmente mudando a compreensão da gravidade conforme ela foi descrita por Einstein em sua Teoria da Relatividade, sua proposta está pronta para ser posta em prática.
"Finalmente nós propomos uma configuração experimental possível com a tecnologia atual de bobinas supercondutoras, que produz um desvio de fase da luz da mesma ordem de grandeza que os sinais astrofísicos em observatórios terrestres de ondas gravitacionais," escreve ele.

Bolha magnética vai proteger naves na reentrada

Com informações da New Scientist -12/01/2016
Escudo magnético
Se ir ao espaço exige foguetes grandes e caros, voltar de lá coloca outros desafios, como sobreviver à reentrada na atmosfera.
Como defeitos no escudo de proteção térmica das naves foram responsáveis por um dos mais graves acidentes da NASA – a destruição do ônibus espacial Colúmbia - a agência espacial está apostando em novas tecnologias para vencer o atrito e o calor gerado na reentrada.
O novo conceito, chamado "escudo magnético para aerocaptura", consiste em uma espécie de pára-quedas feito de plasma aprisionado por um campo magnético.
Enquanto a magnetosfera da Terra nos protege da radiação solar, os engenheiros acreditam que uma bolha semelhante criada em torno de uma nave irá criar arrasto, diminuindo a velocidade na reentrada e protegendo a nave do calor.
A NASA encomendou uma demonstração a duas empresas privadas, que deverão conduzir os testes ainda este ano.
Pára-quedas de plasma
A demonstração inicial será feita em um nanossatélite lançado a partir da Estação Espacial Internacional.
O pequeno satélite, do tamanho de uma caixa de sapatos, terá uma bobina de cobre que, alimentada por uma bateria de íons de lítio, irá gerar um campo magnético ao redor da sonda.
Conforme desce rumo ao solo, a pequena nave vai ejetar uma pequena quantidade de plasma, que ficará preso no campo magnético, criando uma bolha protetora que impedirá que as moléculas de ar colidam com o nanossatélite e gerem calor.
Desviadas, essas moléculas do ar fluirão para dentro da bolha de plasma e absorverão elétrons, tornando-se ionizadas. Esse ar novo recém-ionizado também ficará preso no campo magnético, de forma que a nave acabará arrastando consigo um "pedaço de atmosfera", efetivamente criando um pára-quedas de gás ionizado.
Disco voador inflável
Quando uma nave entra na atmosfera de um planeta, ela choca-se com as moléculas do ar em alta velocidade, criando um calor intenso. Estruturas projetadas para criar arrasto podem desacelerar a descida, mas as sondas e naves espaciais também devem contar com escudos de calor para proteger a carga ou os astronautas. Quanto mais pesada a carga, mais difícil é fazer com que a nave chegue inteira ao solo.
O escudo magnético parece ser mais eficaz para naves pequenas e cubesats, podendo tanto reduzir a velocidade, como reduzir o calor dentro do satélite.
Para naves maiores, a NASA está testando tecnologias mais leves, como um disco voador inflável projetado para ser usado em futuras missões a Marte.

ENDEREÇOS ELETRÔNICOS CONSULTADOS:








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