EM
Drive, o motor espacial que consegue utilizar energia do vácuo
quântico
Fonte
da imagem:
http://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/12063-nasa-diz-que-motor-espacial-quantico-funciona-de-verdade
Fábio
José Lourenço Bezerra
Cientistas
conseguiram provar que um motor espacial, com capacidade de
impulsionar uma nave sem o consumo de nenhum
combustível,
obtendo energia diretamente do vácuo quântico, realmente funciona.
Este
motor, poderosíssimo, poderia levar uma nave à estrela Alpha
Centauri, a 4,367 anos-luz da Terra, em cerca de 100 anos, muito
menos do que os75 mil anos necessários caso a viagem utilizasse as
tecnologias atuais.
Diversos
experimentos
já mostraram a realidade do vácuo quântico
e
suas energias, até mesmo a geração
de luz a partir desse "nada" virtual
–
atualmente, grande parte da comunidade científica concorda que a
matéria é resultado de flutuações do vácuo quântico.
Pois
essa é exatamente a fonte inesgotável de energia que, segundo
várias testemunhas do Disclosure Project, movimenta
os OVNIs.
São
características típicas dos OVNIs as altíssimas velocidades que
podem atingir quase instantaneamente – já se observou velocidades
de mach 15 (15 vezes a velocidade do som). Quando objetos atingem
essas velocidades na atmosfera, como é o caso dos meteoros,
incendeiam-se devido ao atrito com o ar. Contudo, os OVNIs atingem
essas velocidades sem demonstrarem nenhum dano. Ainda conforme o
Disclosure Project, são veículos que conseguem manipular a
gravidade, criando em torno de si um campo eletromagnético, que
também os protege contra o atrito com a atmosfera.
Abaixo,
transcrevemos três artigos: o primeiro, do site Canaltech
(link abaixo), é sobre a confirmação, por cientistas, da realidade
do funcionamento de um motor espacial que obtêm
sua energia do vácuo quântico.
Os dois últimos, publicados no site Inovação
Tecnológica,
tratam, na sequência, do projeto de um cientista Belga para a
obtenção de anti-gravidade
através de campos eletromagnéticos, e
o outro é sobre um projeto da
NASA,
a ser testado em breve, que cria uma
blindagem eletromagnética para proteger veículos espaciais do
atrito com a atmosfera.
Interessante
como os cientistas estão chegando cada vez mais perto da tecnologia
dos OVNIs. Só nos resta aguardar se essas tecnologias serão
realmente desenvolvidas e aplicadas, ou engavetadas, como ocorreu com
várias centenas de invenções, que traziam soluções eficentes
para substituir o uso de combustíveis fósseis.
Cientistas provam que motor de propulsão eletromagnética da NASA funciona
Por
Redação | em 03.08.2015 às 10h23
(Este
artigo está disponível no site Canaltech
– no endereço eletrônico:
http://canaltech.com.br/noticia/ciencia/cientistas-provam-que-motor-de-propulsao-eletromagnetica-da-nasa-funciona-46337/)
O
EmDrive, o "motor impossível" da NASA, pode deixar de ser
um sonho distante digno de Star Trek e se tornar realidade.
Cientistas alemães anunciaram que novos testes apresentaram
resultados positivos e a notícia causou alvoroço na comunidade
científica. O EmDrive é um motor de propulsão eletromagnética que
funciona dentro no vácuo e não utiliza combustíveis, sendo capaz
de proporcionar viagens mais rápidas e reduzir o tempo da viagem à
Lua para somente 4 horas, ou permitir uma viagem à Marte em cerca de
70 dias. O motor, inventado pelo cientista britânico Roger Shawyer
no início dos anos 2000, converte energia elétrica para impulso
liberando micro-ondas dentro de uma câmara fechada, e foi declarado
"impossível" por desafiar um dos fundamentos básicos da
física - a lei da conservação do momento linear. Esse princípio
diz que, para que algo seja impulsionado, é necessário haver uma
força de propulsão em seu sentido oposto – como funcionam os
motores movidos a combustíveis fósseis utilizados atualmente.
Alguns
anos após sua criação, um grupo de cientistas chineses decidiu
desenvolver o seu próprio modelo de motor de propulsão
eletromagnética e o motor funcionou, mas a NASA só se convenceu a
fazer novos testes após um inventor norte-americano ter conseguido
os mesmos resultados da equipe chinesa. Em maio deste ano,
pesquisadores do NASA's Eagleworks Laboratories, liderados por Harold
White, confirmaram que o Em Drive poderia funcionar sim, abrindo
caminho para que Martin Tajmar, cientista da Dresden University of
Technology, na Alemanha, realizasse novos testes e obtivesse sucesso
nos primeiros resultados.
O
resultado foi apresentado em um fórum realizado na Flórida no
último dia 27 de julho, onde Tajmar informou que, apesar de ainda
não saber explicar exatamente como, seu sistema produziu uma
quantidade de impulso similar à prevista originalmente por Shawyer.
Em outras palavras, o motor funciona e pode revolucionar a viagem
espacial. Após o anúncio, Shawyer foi aceito pela International
Academy of Astronautics (IAA) e teve seu projeto publicado na Acta
Astronautica, publicação mensal da academia. A partir de agora,
cabe aos cientistas envolvidos no projeto realizarem novos testes em
diferentes condições e ambientes para que seja esclarecido como o
sistema funciona de fato, abrindo caminho para a possibilidade de
viagens espaciais mais rápidas. Por exemplo, uma viagem à estrela
Alpha Centauri, localizada a 4,367 anos-luz de distância da Terra,
poderia ser feita em cerca de 100 anos, tempo insignificante se
comparado ao de 75 mil anos que seria necessário caso a viagem fosse
realizada com as tecnologias atuais.
Aos
poucos, estamos "audaciosamente indo onde nenhum homem jamais
esteve!"
Projetado aparelho para produzir e controlar gravidade
Redação
do Site Inovação Tecnológica - 22/01/2016
Carros
sem rodas que flutuam no ar e naves espaciais que saem voando sem o
fogo e a fumaceira dos foguetes ainda são coisa de ficção
científica.
Talvez
não por muito tempo.
O
professor André Füzfa, da Universidade de Namur, na Bélgica,
encontrou um caminho prático para produzir e detectar campos
gravitacionais que aponta para a possibilidade de transformar essas
ficções em realidade.
Füzfa
projetou um dispositivo experimental que permitirá criar campos
gravitacionais usando campos magnéticos. Devidamente controlados,
esses campos magnéticos terão o mesmo efeito de curvatura do
espaço-tempo que as grandes massas dos corpos celestes.
Princípio
da equivalência
"Gerar
campos gravitacionais artificiais, que podem ser ligados ou
desligados à vontade, é uma questão capturada ou deixada a cargo
da ficção científica.
"No
entanto, o princípio da equivalência, no coração da Relatividade
Geral de Einstein, afirma que todos os tipos de energia produzem e
são influenciados pela gravitação do mesmo modo.
"A
fonte mais comum de gravitação é a massa inercial, que produz
campos gravitacionais permanentes. Ao contrário, campos
eletromagnéticos podem ser usados para gerar campos gravitacionais
artificiais, ou feitos pelo homem, que podem ser ligados ou
desligados à vontade, dependendo se os seus progenitores
eletromagnéticos estão presentes ou não," explica o físico.
Domínio
da força da gravidade
O
dispositivo é baseado em eletroímãs supercondutores, como os
usados, por exemplo, no acelerador de partículas LHC, no reator
de fusão ITER
ou
nos aparelhos de tomografia.
Embora
fabricar um protótipo do aparelho vá exigir grandes recursos e,
provavelmente, uma cooperação internacional, se realizado com
sucesso ele pode não apenas dar início a uma nova era industrial,
mas também alterar nossa compreensão do Universo.
A
capacidade para produzir, detectar e, em última análise, controlar
campos gravitacionais, permitiria produzir interação gravitacional
da mesma forma que já se explora as outras três interações
fundamentais - o eletromagnetismo e as forças nucleares forte e
fraca.
Isso
permitiria alterar radicalmente a matriz energética, eventualmente
dando um adeus à era do petróleo. Carros sem pneus e sem motores a
combustão, aviões silenciosos, rápidos e de baixo custo, uma porta
definitivamente aberta para o espaço, poderiam representar um novo
nível de globalização.
E
não apenas para a mobilidade humana e de bens, mas também para as
informações: o domínio das ondas gravitacionais, permitiria, por
exemplo, fazer telecomunicações com ondas gravitacionais, sem
depender de satélites espaciais ou cabos de fibras ópticas.
Da
ficção para a teoria
Ainda
será necessário esperar uma avaliação da proposta em termos de
factibilidade e de custos. Mas agora é uma questão de passar da
teoria para a prática, e não mais do salto eventualmente infinito
entre ficção e realidade.
Se
tudo funcionar como previsto, deverão ser campos gravitacionais
extremamente fracos, adequados para pesquisas fundamentais, mas
dificilmente aplicáveis na prática. Mas pode ser um começo.
Füzfa
acredita que, ao menos em termos de mudar a concepção da Física,
eventualmente mudando a compreensão da gravidade conforme ela foi
descrita por Einstein em sua Teoria da Relatividade, sua proposta
está pronta para ser posta em prática.
"Finalmente
nós propomos uma configuração experimental possível com a
tecnologia atual de bobinas supercondutoras, que produz um desvio de
fase da luz da mesma ordem de grandeza que os sinais astrofísicos em
observatórios terrestres de ondas gravitacionais," escreve ele.
Bolha magnética vai proteger naves na reentrada
Com
informações da New Scientist -12/01/2016
Escudo
magnético
Se
ir ao espaço exige foguetes grandes e caros, voltar de lá coloca
outros desafios, como sobreviver à reentrada na atmosfera.
Como
defeitos no escudo de proteção térmica das naves foram
responsáveis por um dos mais graves acidentes da NASA – a
destruição
do ônibus espacial Colúmbia
-
a agência espacial está apostando em novas tecnologias para vencer
o atrito e o calor gerado na reentrada.
O
novo conceito, chamado "escudo magnético para aerocaptura",
consiste em uma espécie de pára-quedas feito de plasma aprisionado
por um campo magnético.
Enquanto
a magnetosfera da Terra nos protege da radiação solar, os
engenheiros acreditam que uma bolha semelhante criada em torno de uma
nave irá criar arrasto, diminuindo a velocidade na reentrada e
protegendo a nave do calor.
A
NASA encomendou uma demonstração a duas empresas privadas, que
deverão conduzir os testes ainda este ano.
Pára-quedas
de plasma
A
demonstração inicial será feita em um nanossatélite lançado a
partir da Estação
Espacial Internacional.
O
pequeno satélite, do tamanho de uma caixa de sapatos, terá uma
bobina de cobre que, alimentada por uma bateria de íons de lítio,
irá gerar um campo magnético ao redor da sonda.
Conforme
desce rumo ao solo, a pequena nave vai ejetar uma pequena quantidade
de plasma, que ficará preso no campo magnético, criando uma bolha
protetora que impedirá que as moléculas de ar colidam com o
nanossatélite e gerem calor.
Desviadas,
essas moléculas do ar fluirão para dentro da bolha de plasma e
absorverão elétrons, tornando-se ionizadas. Esse ar novo
recém-ionizado também ficará preso no campo magnético, de forma
que a nave acabará arrastando consigo um "pedaço de
atmosfera", efetivamente criando um pára-quedas de gás
ionizado.
Disco
voador inflável
Quando
uma nave entra na atmosfera de um planeta, ela choca-se com as
moléculas do ar em alta velocidade, criando um calor intenso.
Estruturas projetadas para criar arrasto podem desacelerar a descida,
mas as sondas e naves espaciais também devem contar com escudos de
calor para proteger a carga ou os astronautas. Quanto mais pesada a
carga, mais difícil é fazer com que a nave chegue inteira ao solo.
O
escudo magnético parece ser mais eficaz para naves pequenas e
cubesats, podendo tanto reduzir a velocidade, como reduzir o calor
dentro do satélite.
Para
naves maiores, a NASA está testando tecnologias mais leves, como um
disco
voador inflável
projetado
para ser usado em futuras missões a Marte.
ENDEREÇOS
ELETRÔNICOS CONSULTADOS: