terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

TRANSMISSÃO DO PENSAMENTO (TELEPATIA) É AMPLAMENTE DEMONSTRADA EM LABORATÓRIO


Fonte da imagem: http://www.reymisterios.com/videos/enigmas/Telepatia/La-telepatia-existe-hay-pruebas-cientificas-l280.html

Fábio José Lourenço Bezerra

     Em seu livro “Mentes Interligadas”, editado no Brasil pela Aleph, o cientista Dean Radin, mestre em Engenharia Elétrica e PhD em Psicologia pela Universidade de Illinois, menciona experiências que, se ignoradas, conforme o próprio autor diz em seu livro, seria como perder a notícia da “aterrissagem de alienígenas no gramado da Casa Branca”.

      Trata-se de experiências de “correlação eletroencefalográfica” entre pares de pessoas separadas fisicamente.  Eletroencefalograma (EEG) é um equipamento médico que detecta o padrão das ondas elétricas cerebrais, gerando um gráfico através do qual o médico pode analisar a normalidade do funcionamento do cérebro.

    As experiências supracitadas são realizadas da seguinte forma:  Um determinado indivíduo, chamado emissor, é ligado ao EEG e estimulado sensorialmente, como, por exemplo, através de uma luz que pisca de tempos em tempos. O objetivo disso é que uma parte do cérebro deste indivíduo dê um salto elétrico de maneira previsível, e então observa-se o EEG de outro indivíduo separado fisicamente daquele (receptor), para verificar se ocorreu um salto semelhante na mesma hora (ver figura abaixo).

    As duas primeiras dessas experiências ocorreram nos anos 60. A primeira delas foi realizada por Charles Tart, na Universidade da Califórnia, tendo sido publicada, em 1963, no International Journal of Parapsychology . A outra, com a participação de gêmeos idênticos, foi publicada na importante revista científica Science, em 1965. Os artigos acima estimularam a realização de dez réplicas, feitas por oito grupos de estudo distintos em diversas partes do globo. Desses dez estudos, oito tiveram resultado positivo, sendo que um deles foi publicado em uma das mais conceituadas revistas do planeta, a Behavioral Neuroscience.

     Na Universidade Nacional Autônoma, no México, o psicofisiologista Jacobo Grinberg-Zylberbaum e outros cientistas, cerca de dez anos após as experiências acima citadas, realizaram uma série de estudos onde detectaram, através do EEG, respostas cerebrais simultâneas em pares de pessoas estudadas separadamente. Um deles foi publicado na revista científica Physics Essays. Esta publicação também estimulou vários outros cientistas a repetirem o experimento. No ano de 2003, uma dessas repetições foi realizada com sucesso, pelo especialista em EEG Jiri Wackermann que, juntamente com seus colegas, aperfeiçoou o método de investigação em vários pontos. A experiência foi publicada na revista Neuroscience Letters. Eis a conclusão da equipe de estudos de Wackermann:

Estamos enfrentando um fenômeno que nem é fácil de descartar como falha metodológica ou artefato técnico, nem em ser entendido em sua natureza. Nenhum mecanismo biofísico conhecido na atualidade poderia ser responsabilizado pelas correlações observadas entre os EEGS de dois sujeitos experimentais separados.”

     Outro experimento semelhante que obteve êxito foi realizado na Universidade Bastyr, por Leanna Standish e sua equipe. Dessa vez, utilizaram no indivíduo receptor (aquele que recebe o pensamento emitido pelo outro indivíduo telepaticamente) um aparelho de ressonância magnética funcional, capaz de visualizar o funcionamento de áreas específicas do cérebro. Antes da realização do experimento, examinaram trinta pares de indivíduos até encontrar o par capaz de correlacionar-se confiavelmente. Separaram os indivíduos, estimularam o emissor através de uma luz que piscava, verificando, através do aparelho de ressonância, que o receptor tinha aumentada, de forma significativa e ao mesmo tempo, a atividade de sua área do cérebro responsável pela visão, o córtex visual. Este mesmo grupo repetiu plenamente o sucesso deste experimento, em realização posterior. O estudo foi publicado na revista médica Alternative Therapies In Health and Medicine.

     No ano de 2004, três outros estudos posteriores, independentes, foram realizados com total êxito. Um deles foi publicado no Journal of Alternative and Complementary Medicine.

     Outros estudos, além dos que citamos, foram realizados com sucesso, inclusive pelo próprio Dean Radin, utilizando-se de uma câmara com escudos eletromagnéticos e acústicos, onde ficava o receptor, para garantir que nenhum meio físico conhecido, embora imperceptível, fosse responsável pela transmissão do pensamento.

     Troca de informações instantâneas, independente da distância entre emissor e receptor, e através de um meio totalmente desconhecido pela ciência, ocorrem comprovadamente na natureza. Duas partículas subatômicas (elétrons, por exemplo), estando inicialmente em contato, podem trocar informações entre si de forma instantânea, não importando a distância a que estejam afastadas uma da outra, se de centímetros ou de milhões de quilômetros. E isto sem nenhuma conexão física conhecida entre elas. Seria como se eu, aqui no Brasil, estalasse os dedos e alguém no Japão fizesse a mesma coisa no mesmo instante, sem nenhum meio de comunicação entre nós. Einstein chamou isso de “efeito fantasmagórico à distância”. Esse efeito, cuja existência é experimentalmente comprovada, e a respeito do qual a ciência ainda não tem nenhuma explicação, é hoje conhecido como Entrelaçamento Quântico.

     Assim, a transmissão do pensamento, só recentemente, com o avanço da ciência e da tecnologia, pôde ser comprovada em laboratório. E com todo o rigor científico. Contudo, mais uma vez verificamos que boa parcela da comunidade científica, composta por crentes materialistas, preferiu ignorar um fato como este, que desafia o modelo de universo que pregam, apesar das graníticas evidências que possui o mesmo.


BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

1 RADIN, Dean. Mentes interligadas: evidências científicas da telepatia, da clarividência e de outros fenômenos psíquicos. São Paulo: Editora Aleph, 2008;

2 GOSWAMI, Amit. A física da alma: a explicação científica para a reencarnação, a imortalidade da alma e experiências de quase-morte. São Paulo: Editora Aleph, 2005.




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