Fonte
da
imagem: http://www.reymisterios.com/videos/enigmas/Telepatia/La-telepatia-existe-hay-pruebas-cientificas-l280.html
Fábio
José Lourenço Bezerra
Em
seu livro “Mentes
Interligadas”,
editado no Brasil pela Aleph, o cientista Dean
Radin, mestre em
Engenharia Elétrica e PhD em Psicologia pela Universidade de
Illinois, menciona experiências que, se ignoradas, conforme o
próprio autor diz em seu livro, seria como perder a notícia da
“aterrissagem de alienígenas no gramado da Casa Branca”.
Trata-se
de experiências de “correlação
eletroencefalográfica” entre
pares de pessoas separadas fisicamente. Eletroencefalograma
(EEG) é um
equipamento médico que detecta o padrão das ondas elétricas
cerebrais, gerando um gráfico através do qual o médico pode
analisar a normalidade do funcionamento do cérebro.
As
experiências supracitadas são realizadas da seguinte forma:
Um determinado indivíduo, chamado emissor, é ligado
ao EEG e estimulado sensorialmente, como, por exemplo, através de
uma luz que pisca de tempos em tempos. O objetivo disso é que uma
parte do cérebro deste indivíduo dê um salto elétrico de maneira
previsível, e então observa-se o EEG de outro indivíduo separado
fisicamente daquele (receptor), para verificar se
ocorreu um salto semelhante na mesma hora (ver figura abaixo).
As
duas primeiras dessas experiências ocorreram nos anos 60. A primeira
delas foi realizada por Charles Tart, na Universidade
da Califórnia, tendo sido publicada, em 1963, no International
Journal of Parapsychology . A outra, com a participação de
gêmeos idênticos, foi publicada na importante revista científica
Science, em 1965. Os artigos acima estimularam a realização
de dez réplicas, feitas por oito grupos de estudo distintos em
diversas partes do globo. Desses dez estudos, oito tiveram resultado
positivo, sendo que um deles foi publicado em uma das mais
conceituadas revistas do planeta, a Behavioral Neuroscience.
Na
Universidade Nacional Autônoma, no México, o psicofisiologista
Jacobo Grinberg-Zylberbaum e outros cientistas, cerca de dez anos
após as experiências acima citadas, realizaram uma série de
estudos onde detectaram, através do EEG, respostas cerebrais
simultâneas em pares de pessoas estudadas separadamente. Um deles
foi publicado na revista científica Physics Essays. Esta
publicação também estimulou vários outros cientistas a repetirem
o experimento. No ano de 2003, uma dessas repetições foi realizada
com sucesso, pelo especialista em EEG Jiri Wackermann que,
juntamente com seus colegas, aperfeiçoou o método de investigação
em vários pontos. A experiência foi publicada na revista
Neuroscience Letters. Eis a conclusão da equipe de estudos de
Wackermann:
“Estamos
enfrentando um fenômeno que nem é fácil de descartar como falha
metodológica ou artefato técnico, nem em ser entendido em sua
natureza. Nenhum mecanismo biofísico conhecido na atualidade poderia
ser responsabilizado pelas correlações observadas entre os EEGS de
dois sujeitos experimentais separados.”
Outro
experimento semelhante que obteve êxito foi realizado na
Universidade Bastyr, por Leanna Standish e sua equipe.
Dessa vez, utilizaram no indivíduo receptor (aquele que recebe o
pensamento emitido pelo outro indivíduo telepaticamente) um aparelho
de ressonância magnética funcional, capaz de visualizar o
funcionamento de áreas específicas do cérebro. Antes da realização
do experimento, examinaram trinta pares de indivíduos até encontrar
o par capaz de correlacionar-se confiavelmente. Separaram os
indivíduos, estimularam o emissor através de uma luz
que piscava, verificando, através do aparelho de ressonância, que o
receptor tinha aumentada, de forma significativa e ao
mesmo tempo, a atividade de sua área do cérebro responsável pela
visão, o córtex visual. Este mesmo grupo repetiu plenamente o
sucesso deste experimento, em realização posterior. O estudo foi
publicado na revista médica Alternative Therapies In Health and
Medicine.
No
ano de 2004, três outros estudos posteriores, independentes, foram
realizados com total êxito. Um deles foi publicado no Journal of
Alternative and Complementary Medicine.
Outros
estudos, além dos que citamos, foram realizados com sucesso,
inclusive pelo próprio Dean Radin, utilizando-se de
uma câmara com escudos eletromagnéticos e acústicos, onde ficava o
receptor, para garantir que nenhum meio físico conhecido, embora
imperceptível, fosse responsável pela transmissão do pensamento.
Troca
de informações instantâneas, independente da distância entre
emissor e receptor, e através de um meio totalmente desconhecido
pela ciência, ocorrem comprovadamente na natureza. Duas
partículas subatômicas (elétrons, por exemplo), estando
inicialmente em contato, podem trocar informações entre si de forma
instantânea, não importando a distância a que estejam afastadas
uma da outra, se de centímetros ou de milhões de quilômetros. E
isto sem nenhuma conexão física conhecida entre elas. Seria como se
eu, aqui no Brasil, estalasse os dedos e alguém no Japão fizesse a
mesma coisa no mesmo instante, sem nenhum meio de comunicação entre
nós. Einstein chamou isso de “efeito fantasmagórico à
distância”. Esse efeito, cuja existência é experimentalmente
comprovada, e a respeito do qual a ciência ainda não tem nenhuma
explicação, é hoje conhecido como Entrelaçamento
Quântico.
Assim,
a transmissão do pensamento, só recentemente, com o avanço da
ciência e da tecnologia, pôde ser comprovada em laboratório. E com
todo o rigor científico. Contudo, mais uma vez verificamos que boa
parcela da comunidade científica, composta por crentes
materialistas, preferiu ignorar um fato como este, que desafia o
modelo de universo que pregam, apesar das graníticas evidências que
possui o mesmo.
BIBLIOGRAFIA
CONSULTADA
1
RADIN, Dean. Mentes interligadas: evidências científicas da
telepatia, da clarividência e de outros fenômenos psíquicos. São
Paulo: Editora Aleph, 2008;
2
GOSWAMI, Amit. A física da alma: a explicação científica
para a reencarnação, a imortalidade da alma e experiências de
quase-morte. São Paulo: Editora Aleph, 2005.
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